A ler e a acompanhar…

Posted on 28 de Fevereiro de 2014

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Como está bem entendido, este blog da Revista Alambique anda a ritmo (muito) lento e o próximo número da revista não sairá  na primavera como tem sido hábitos nos ultimos anos (o que nos torna de periodicidade anual), mas mais pelo calor estival.

Mas para hábitos de leituras e noticias on line está aí o Portal Anarquista, a partir de Évora. E para leituras em papel de jornal a proposta bimensal continua a ser o Jornal MAPA – agora com o nº 5 – ou outras leituras de deitar mãos à terra como o GORGULHO

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E atendendo a envolvimentos directos, um pouco mais a edição de Fevereiro/Março do jornal MAPA, que podem encontrar em algum dos locais da lista disponível  (AQUI) e desde já ver em PDF  (AQUI ou fazer uma assinatura para recebe-lo confortavelmente em casa. Quem quiser uma quantidade maior para levar para algum lado ou para alguém e ajudar na distribuição é bem vindo  (ou indicarem sugestões de sítios para venda).

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Para além da rúbrica de cultura Desnorte, do Horóscopo, das notícias Curtas, do Mapa Borrado, nesta edição destacam-se os artigos:

 As moedas alternativas

O sistema económico capitalista é uma estrutura gigantesca com permanente necessidade de expansão, alimentando-se das pessoas e do ambiente. Os seus agentes, governos e mega- empresas, parasitam o planeta privatizando recursos naturais e apropriando-se da riqueza produzida nas interacções sociais. Através de cartéis e monopólios concedidos pelo Estado, dominam os vários sectores da economia. Face à situação de exploração generalizada resultante, têm surgido formas alternativas de pensar a economia e os seus instrumentos. As moedas alternativas, os sistemas de troca, as cooperativas de crédito, entre outras, têm surgido como experimentação dessas alternativas. Historicamente, outro dos factores que explica a sua utilização, é a própria falência temporária do sistema financeiro e a escassez de dinheiro.

 Escravatura nos campos do Sul

A escravatura arrisca-se a ser norma nos olivais alentejanos. Para a apanha chegam imigrantes precários, trazidos por empresas de trabalho temporário e aceites por latifundiários sem escrúpulos. Autarcas, empresários e ministros escondem a cabeça debaixo da areia perante o sucesso da produção de azeite agro-industrial obtido a troco da exploração humana.

 A primeira ofensiva contra a ditadura

 Há 87 anos, quando marinheiros e civis foram fuzilados no Largo do Rato, em Lisboa, após 3 dias de confrontos com tropas fiéis ao governo, seria difícil prever quanto tempo duraria o regime. A primeira tentativa consequente de derrube da ditadura militar falhava de forma dramática e intimidatória. A seguir vieram a repressão, as deportações, as prisões e o exílio. O levantamento em Lisboa começou tardiamente, quando no Porto já havia sido derrotado. Afinal o regime ainda durou 48 anos. Atravé do retrovisor olhamos para aqueles dias a ferro e fogo e é publicado o depoimento inédito de Américo Vicente, militante anarquista na primeira linha dos acontecimentos.

 Não vai ter Copa 

No Brasil os protestos têm sido constantes desde que a luta contra o aumento do preço dos transportes públicos resultou num movimento intenso e diverso que tomou as ruas em Junho passado. Aproxima-se a Copa do mundo, organizada pela FIFA, e os protestos são convocados por todo o país: contra os milhões investidos em mega-eventos, quando há falta de quase tudo; contra os despejos de bairros para as obras do campeonato e uma militarização crescente da rua. Do outro lado do oceano chega ao MAPA um relato e a indicação de que o jogo vai continuar.

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